Eu vou falar um pouco do que eu tive que foi LAD = Lesão axonal difusa e várias outras coisas que não vale a pena falar agora.
Então galera, eu andei notando que algumas pessoas que querem saber sobre LAD e tem dúvidas sobre isso olha o que eu achei. Eu acho que isso são coisas importantes que muitos querem saber que nós que tivemos isso. Leiam isso guerreiros.
Lesão axonal difusa (DAI sigla em inglês Diffuse Axonal Injury), é uma lesão devastadora do cérebro que
ocorre em cerca de 50% das pessoas com traumas graves na cabeça e leva como causa de morte para pessoas
com lesões cerebrais traumáticas. DAI também pode afetar pessoas com lesão cerebral leve ou moderada.
O aumento da pressão pode agravar a lesão ao diminuir o fornecimento de sangue para o cérebro. Geralmente, uma
lesão axonal difusa causa perda de consciência que dura mais de seis horas. Por vezes, a pessoa apresenta
outros sintomas de dano cerebral. O aumento da pressão no crânio pode provocar o coma.
De maneira geral, e baseado na ECG, o TCE grave (ECG de 3-8) geralmente cursa com mortalidade na fase inicial
de mais de 50% e, dentre os sobreviventes, 30% tem uma recuperação regular ou boa após 6 meses. O TCE moderado
(9-13) tem mortalidade menor que 10% e muitos pacientes evoluem apenas com sequelas leves.
by Dr. Charles Schwambach (Médico)
Lesão axonal difusa quais as consequências?
Coma irreversível, se o coma reverter geralmente a pessoa fica com muitas sequelas neurológicas
(deficiência mental e rigidez muscular). Existem muitos outros aspectos, mas não sou especialista nessa
área. então é melhorar conversar sobre isso com um neurologista.
Introdução: Entre as lesões traumáticas, a lesão axonal difusa (LAD) tem sido apontada como a que ocasiona os
piores desfechos. Destacam-se entre as consequências dessa lesão as mudanças comportamentais das vítimas que
frequentemente rompem o equilíbrio em sua vida social e de seus familiares. Logo, conhecer as mudanças de comportamento
dessas vítimas e os fatores relacionados foi relevante para contribuir para uma reabilitação adequada que facilitasse
a reintegração das vítimas de LAD à sociedade, além de fundamentar uma melhor assistência aos familiares. Objetivos:
Descrever as mudanças comportamentais das vítimas após LAD segundo informações de familiares, nos períodos de 3, 6 e 12 meses
após o trauma, e identificar fatores associados a essas mudanças e a sua evolução. Método: Foram incluídas no estudo vítimas
de LAD de 18 a 60 anos de idade, atendidas em hospital referência para lesões traumáticas na cidade de São Paulo e incluídas
em serviço ambulatorial específico para seu tratamento. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo com três abordagens às
vítimas e familiares: 3, 6 e 12 meses após LAD. Para avaliar as mudanças comportamentais foi aplicado um questionário elaborado
para identificar tais mudanças segundo percepção de familiares. A diferença da pontuação na Escala Likert desse questionário, antes
e após o trauma, permitiu identificar as mudanças comportamentais das vítimas. Foi aplicado o modelo de efeitos mistos para
identificar as mudanças comportamentais significativas e o efeito do tempo na sua evolução. Esse modelo também foi utilizado
para verificar associações entre variáveis sociodemográficas, gravidade da LAD e mudanças comportamentais. Resultados: Mudanças
comportamentais desfavoráveis foram observadas na grande maioria dos participantes deste estudo (81,2% a 91,6%). Alterações
favoráveis foram menos frequentes, apontadas em torno de 50% dos casos. Predominaram entre os comportamentos com mudanças
desfavoráveis a irritabilidade, o esquecimento e a dependência, presentes em 54,6% dos casos, seguidos pela ansiedade (45,8%), depressão
(39,6%) e oscilação de humor (31,2%). Quanto às mudanças favoráveis, foram mais frequentes a impulsividade (18,7%), a irritabilidade
(16,7%), a oscilação de humor (16,7%) e o temperamento explosivo (14,6%). Entre antes e após o trauma, houve diferença estatisticamente
significativa (p0,05) para ansiedade, dependência, depressão, irritabilidade, esquecimento e oscilação de humor. Para esses
comportamentos, as médias da intensidade das alterações foram sempre negativas, evidenciando a tendência de mudança desfavorável após
LAD. A análise da evolução desses comportamentos mostrou que as mudanças observadas após a lesão mantiveram-se na mesma intensidade até
12 meses após trauma. Na análise de fatores associados, observou-se relação entre depressão e renda per capita familiar mensal, bem como
entre idade e irritabilidade. A gravidade da LAD se associou com dependência e com a evolução da ansiedade entre 3 e 12 meses após trauma.
Conclusão: Mudanças comportamentais foram consequências muitíssimo frequentes para as vítimas de LAD e não foi notada melhora dessas
alterações até 12 meses após lesão. A irritabilidade, o esquecimento e a dependência foram comportamentos alterados na maioria dos
casos, gerando impacto negativo sobre a participação dos indivíduos na comunidade. A renda per capita familiar mensal, a idade e
gravidade da LAD tiveram relação com as alterações comportamentais.
QUAL FORAM MINHAS LESÔES
1 - Lesão axonal difusa
2 - T.C.E grave
3 - Acetábulo perdi, botei uma prótese
4 - Cotovelo esquerdo quebrado
5 - Quebrei 11 costelas
6 - Fratura exposta no dedo indicador
7 – Pneumotórax
8 – Eu já usava óculos porque sou míope, depois do acidente o grau aumentou (era 2.5 agora está 5 nos 2 olhos)
Para recuperar em total a minha memória usei isso:
*JOGOS*
1-UNO
2-CAÇA PALAVRAS
3-USAR COMPUTADOR
4-Diversos tipos de jogos, computador ou consoles (PS4 OU XBOX ONE)
- MOSTRAR FOTOS DE PESSOAS COMO FAMILIA E AMIGOS PROXIMOS.
- FALAR UMA PALAVRA DE MANHA E DE NOITE TENTAR LEMBRAR QUAL PALAVRA FOI FALADA.
Se acertar, dê algo de prêmio como se fosse um incentivo pra fazer mais vezes e quando acertar da algo mais valioso mais especial.
- TER VONTADE PROPRIA É FUNDAMENTAL, VC TEM QUE PARAR E RECONHECER COMO ESTA E O QUE TEM QUE MELHORAR.
*TOMAR DE REMEDIO*
1-ÓLEO DE PEIXE
2-GELEIA REAL
A fase de reabilitação ainda inclui:
fonoaudiológica, Terapia ocupacional entre outros tratamentos.
"Utilizando-se de alongamentos para que o paciente não sofra com o encurtamento muscular “ressalta o fisioterapeuta.
Vamos lá, quem monta isso tudo sozinho é inteligente? rs